quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

A TEIA SISTEMICA DA VIDA...



A TRANSICAO DOS ANOS 80

No inicio da década de 80, mais precisamente no ano de 1982, chegou ate as minhas mãos um livro que exerceria uma influencia fundamental no rumo de minha vida.

Naquela época eu fazia uma carreira de sucesso no setor financeiro, mas ao mesmo tempo me perguntava se era essa a melhor maneira pela qual eu poderia deixar algum legado para as gerações futuras. Sim, aquela velha dialética entre ser e transcender...

Lembro-me de que estava no Aeroporto Salgado Filho, indo para São Paulo para fazer um dentre os inúmeros cursos de especialização que o Banco oferecia aos seus executivos. Estava relativamente adiantado e, ao olhar uma estante de uma pequena livraria na sala de embarque, encontrei o livro “O ponto de mutação”, de autoria do Físico Austríaco, Fritjof Capra, do qual também leria a seguir seu livro anterior, “O Tao da Física” e outro dois que se seguiriam, sendo o primeiro deles “A sabedoria incomum” este dedicado a extraordinária Indira Gandhi, primeira mulher a ocupar a função de chefe de Governo na Índia e dessa forma, rompendo o “paradigma” do patriarcado, estabelecido ao redor do mundo.

Na ocasião, vivíamos o que no Brasil veio a se chamar “a década Perdida” onde, somente pra resumir, nada aconteceu de significativo depois de uma década efervescente com o primeiro choque do petróleo (1973) e o então chamado “milagre Brasileiro” promovido pelo “mago” Delfin Neto que, naquela ocasião, junto com a sua equipe econômica manipulava índices para “dourar” a pílula da economia brasileira, que no entanto, aos trancos e barrancos e a custa de uma divida externa imeeeensa... cresceu. Foi a época do auge do “brasilianismo” tentando aliviar as tensões sociais produzidas pelo regime de exceção, instalado em Marco de 1964. Estávamos em Pleno Governo Médici (1969 a 1973) e o Brasil, a época “90 milhões em ação” ainda começaria a década com a conquista da Copa do México de Futebol...num autentico, “pão e circo”. Talvez ate você se lembre da Dupla Sertaneja Dom e Ravel...

O fato e que, não obstante tenham sido manipulados os índices de inflação e crescimento o Brasil, o Pais cresceu, naquela época (mesmo com uma brutal concentração de renda e aumento da pobreza geral) o que produziria uma tremenda ressaca na década seguinte...a então chamada “década perdida” ...

Mas o fato e que naqueles primeiros anos da década de 80 eu, aos 25 anos, passava por uma importante crise existencial, pois ao mesmo tempo que a minha carreira seguia “de vento em popa” eu almejava desafios ainda maiores e vivia o dilema de continuar na carreira Bancaria ou evoluir na carreira de Jornalista onde, mesmo sem atuar na área, tinha desenvolvido um projeto de Jornal de “Shopping” (da Zona Sul de Porto Alegre), ou seja, de distribuição gratuita e custeado por mídia paga.

A CONSPIRACAO AQUARIANA

Antes mesmo de ter tido acesso a extraordinária visão de mundo colocada pelo Capra, a quem viria a conhecer alguns anos depois, em evento promovido pelo Oscar Motomura no inicio dos anos 90, tinha lido outro livro que me havia influenciado significativamente. Tratava-se do trabalho realizado pela jornalista Americana, Marilyn Ferguson que em 1980 em seu livro “A conspiração Aquariana” lançava uma espécie de marco zero, referencia da então chamada “Nova Era”.

Propunha, dentre outras coisas que a “era de Aquário” que se iniciava, representava uma era de grandes mudanças em todos os setores da vida no planeta. Tais mudanças seriam levadas a cabo por pequenos grupos absolutamente “conectados” por idéias e sentimentos em comum, mesmo não se conhecendo ou tendo contato direto e estando separados por continentes e culturas absolutamente diferentes. A essas conexões intelectuais e filosóficas, estabelecidas por pequenos grupos; mas disseminados ao redor do Planeta, ela chamava de “Conspiração”, a “conspiração Aquariana”. Capra viria a utilizar o conceito de Revolução, para descrever como, num ciclo de baixa da evolução da percepção dos fenômenos científicos e dos aspectos sócio-ambienteais, entravam em cena tais grupos “conspiradores” ou revolucionários” visando implementar novos “paradigmas” (conceito defendido por Thomas Kuhn, como forma de estabelecer novos parâmetros sobre os quais se desenvolveria, uma nova percepção, aplicável a todos os campos do conhecimento humano e que, por isso mesmo, passariam a reger todos os “relacionamentos” sistêmicos da atividade Humana e suas inter-relações com o meio e o cosmos.

As idéias e postulados de uma nova ordem passariam de um a outro “revolucionário”, de uma forma “quântica”, uma espécie de “inconsciente coletivo” defendido pelo Psicologo C. G. Jung e também defendida pelo Dr. Deepack Chopra, no campo da saúde e na milenar medicina Ayurveda (trabalho que também mereceria um artigo futuramente), onde ele afirma que os conhecimentos compartilhados pelos “revolucionários” são transmitidos por uma espécie de “salto quântico”, similar ao que ocorre em nosso sistema nervoso nos fluxos sinápticos.

Sempre tive a impressão que o trabalho da Marylin Ferguson deva ter influenciado significativamente o direcionamento que Capra deu ao seu “ponto de mutação”, uma vez que seu livro foi publicado em 1982 e mesmo que seguindo ainda uma linha mais cientifica e ligada aos fenômenos físicos, a saúde e a economia, propõe, em realidade uma “revolução” sistemática no pensamento cientifico, onde mais do que um novo sentido, buscava-se uma nova percepção.

Bem, mas o que realmente foi determinante no trabalho de Capra, refere-se a influencia que exerceu, como falei, sobre mim,e que foi o fato de que a proposta dele, postulava-se uma mudança radical de “paradigma”, passando de uma visão “mecanicista” e fragmentada do universo para uma nova visão “holística” integrada e sistêmica. Mas o que isso na verdade quer dizer?

O PONTO DE MUTACAO

A mudança do Paradigma Cartesiano – Newtoniano (Mecanicista) para uma visão Holística (Sistêmica)

A historia das civilizações representa ciclos de “apogeu e queda”. O ponto mais elevado de um ciclo determina um processo continuo e culminam com um novo movimento sistemático de queda, cujo extremo, pode ser determinado como dizem os Chineses, como sendo “O Ponto de Mutação”, ou seja, representando um momento crucial de mudanças que possam determinar outro influxo na curva ascendente.

Assim, temos uma verdadeira subversão de valores (paradigmas) que tem como principal objetivo, dar respostas validas que possam determinar um novo movimento de subida, ou seja, um novo ciclo onde as respostas possam ser dadas e assim, se estabelece um ambiente de prosperidade e fertilidade em todas as campos de atividades humanas e no próprio ecossistema, na natureza profunda. A esse ponto de inflexão da curva os Chineses chamam, como disse, de Ponto de Mutação (Turnning Point, na expressão cunhada por Capra).

Nos últimos 300 anos, vivemos um ciclo onde a visão (Paradigma) predominante foi a estabelecida por René Descartes e Isaac Newton, ou seja, baseada num modelo onde as ciências e o próprio homem se explicam de uma forma “reducionista”, ou seja, tudo pode ser concebido como “maquinas” composta de pecas e partes que se juntam para compor o todo, e por isso mesmo funcionam, ou seja, “onde a soma das partes, resulta num todo integro”. Nesse aspecto, quando algo não funcionasse direito, bastaria verificar a peca ou a parte não funcional, substituí-la e assim, restabelecer a “saúde” e o funcionamento do processo.

Esse paradigma levado a todas as áreas do conhecimento humano, bem como, aos relacionamentos do próprio sistema cósmico e das relações ecológicas (como falarei mais adiante) mostrou-se absolutamente inadequado para dar respostas aos problemas e aflições de nossa realidade e assim, fomos colocados em xeque e o próprio ecossistema passou a sofrer as conseqüências de uma visão Mecanicista. Desta forma, rompeu-se o equilíbrio delicado dos sistemas vitais que regem nossos destinos e a qualidade de vida na Terra.

A visão Mecanicista do Universo, dissociada dos reais processos de interação e relacionamento sistêmicos, onde se procura uma visão do todo integrado (holística) interagindo com outros sistemas (e se afetando mutuamente) e onde “a soma das partes pode ser maior do que o todo”, tornou-se, mais do que parte da solução, no próprio problema. A visão Cartesiana, aplicada a um modelo “capitalista” de produção que inclusive, subverteu ideologias como as da China e a Ex-Uniao Soviética (que em realidade eram faxadas para processos de concentracao de poder e dominacao), passando pela Índia, trouxe tremendos riscos para a sustentabilidade da vida em nosso Planeta.

A “miopia” que nao nos levou a uma correta percepção do ambiente e de suas relações, Ignorou, por exemplo, aspectos como a ascensão das Mulheres na Sociedade; o fim do patriarcado e a extinção previsivel dos combustíveis fosseis (o que determinou um desequilíbrio econômico sistêmico com sucessivas crises e choques), que determinaram incontaveis crises de poder; concentração de renda; empobrecimento dos países dependentes de Petróleo, concentração de riqueza nos países produtores que no entanto, não repassaram as benesses dessa realidade para seus povos, e pior, criando focos de conflitos permanentes e assim por diante).

“A HIPOTESE DE GAIA”

Independentemente dos processos “revolucionários” pregados por Capra e da “Conspiração” pregados por Marylin Ferguson, a verdade e que a ação residual dos paradigmas que determinaram uma visão fragmentada e míope da realidade, bem como, dos riscos que ela produz continuaram a ser dominantes junto aqueles que determinam os rumos das economias no planeta.

Assim, as agressões e os processos de apropriação dos bens naturais, não sustentáveis, continuaram de forma acelerada, degradando mortalmente as condições de vida de nossa “casa”, o Planeta Terra. Muito se discutiu, mas nada de significativo foi feito para que uma nova consciência emergisse dessa discussão, meramente pro forma e pudesse estabelecer modelos integracionistas dentro de uma visão de “ecologia profunda”, determinante dentro de um conceito onde a mãe Terra (Gaia, segundo o Dr. James Loveloc) passa a sofrer os efeitos de tal agressão, o que a leva a reagir para tentar restabelecer o equilíbrio. Gaia que vem da mitologia (deusa da Terra), representa um todo unido e integrado, ou seja, ela acolhe a todos os sistemas em seu ceio e com eles interage. Mas pela própria natureza auto-geradora que possui, também tem o poder e o arbítrio de se auto-regular. E assim o fará...como veremos.

A hostilidade do homem fere profundamente Gaia. Isso ocorre em função da própria evolução das economias e dos meios de comunicação (que representa algo determinante em termos de conectividade entre as pessoas ao redor do planeta), surge assim, uma competição exacerbada que, em nome do “capital” e do crescimento econômico, se esquece de que Gaia, uma vez ferida, reagira contra seus agressores, buscando restabelecer novamente o equilíbrio e sua própria saúde. Mesmo que para isso, tenha que se livrar dos hospedes indesejáveis.

Essa realidade competitiva e nociva ao Planeta ocorre nas grandes potencias, mas tem especial efeito sobre as economias emergentes como o caso da China, Índia e Brasil, por exemplo, aonde boa parte das florestas vem sendo devastadas, como acompanhamos pelo noticiário e portais como o da Globo Amazônia que nos da um retrato, em tempo real, dessa devastação.

“A VINGANCA DE GAIA”

Sobre os processos de devastação e a exaustão dos recursos naturais do Planeta já citados, vimos sendo alertados sistematicamente por cientistas importantes como o Inglês, Dr. James Loveloc, já citado, que dentre seus trabalhos nos apresentou o da constatação da redução da camada de Ozônio da Terra pela ação de aerossóis.

Loveloc, tambem o autor da Hipótese de Gaia pela qual sustenta que Gaia (a nossa mãe Terra) e um ser vivo que se auto regula e assim, afeta todos os outros “sistemas” integrantes do nosso ambiente (temos ai a visão sistêmica mais uma vez). Nesse aspecto, defende que seria uma pretensão do homem achar que pode dominar ou subjugar a natureza, o que, grosso modo, nos remete mais uma vez para a visão equivocada e reducionista que o homem estabeleceu sobre o Planeta e as leis que o regem, ou por outra, que regem suas relacoes sistemicas.

Ora, o aquecimento Global e fenômenos como El Ninho e La Ninha, por exemplo, representam os efeitos sistemicos de processos de auto-regulacao da Terra sobre os quais não temos e nem teremos nenhum controle.

Para Loveloc, em seu livro mais recente, “A Vinganca de Gaia”, já passamos do ponto de retorno (mais sobre o tema podem ser visto neste vídeo ou no artigo que transcreverei a seguir). O que quer dizer, segundo ele, que nos próximos 20 anos 80% da população da Terra devera desaparecer inexoravelmente pelos efeitos do aquecimento Global que estabelecera apenas as regiões mais frias (como os Pólos, por exemplo) como passiveis de serem habitadas. Nos Trópicos, a vida se tornara impossível, segundo ele, e já não há nada que possamos fazer. A Velha senhora, a nossa mãe Terra (Gaia) do alto dos seus 4,5 bilhões de anos, esta, como sempre, ajustando-se frente às ações agressivas dos diversos sistemas que interagem e agem entre si no nosso ambiente ecológico, seu corpo.

O problema e que, por mais otimistas que sejamos, não temos e nem parece que teremos como adiar significativamente os efeitos nefastos de “nossa” visão equivocada sobre os sistemas integracionistas e as relações de causa e efeito, sistêmicos, que ela produz em nosso meio ambiente. Infelizmente não atingimos essa percepção da realidade em tempo hábil...

Alertas como Uma verdade inconveniente , trabalho que rendeu o Premio Nobel a Al Gore, ex-candidato à Casa Branca, parece que não foram suficientes para sensibilizar “os senhores” do poder ao redor do Mundo, falamos mais precisamente dos EUAs e da China principais agentes da degradação do nosso ecossistema, os quais não se submeteram ao “ Protocolo de Quioto” que, de certa forma, na Eco 92 Realizada no Brasil, deixou claro o problema do Aquecimento Global (que deriva do efeito Estufa influenciado por uma maior concentração de gases provocadas pelo homem, cujo efeito, mais do que o do aquecimento submete os Habitantes da Terra e um Nível de Radiação Solar, contra o qual nada se pode fazer.

“A TEIA DA VIDA”...

Em seu ultimo livro, A TEIA DA VIDA, Fritjof Capra nos faz uma síntese do que já introduzira em “O Ponto de Mutação”. Diferentemente do enfoque de Loveloc em “A Vingança de Gaia” onde a Terra esta irredutivelmente determinada a nos “extinguir” como a uma erva daninha que se alojou em seu corpo e que provocam a febre (um paralelo com o aquecimento global) que determina que ela precisa tomar “suas providencias” para expulsar os parasitas que a fazem adoecer, Capra fala de uma possível tomada de consciência que leve a ações que possam devolver a saúde a nossa Mãe Terra e, obviamente a nossa.

A crise de percepção na qual as pessoas se encontram mergulhadas, não apenas não nos convém como também determina que caminhamos perigosamente para um desastre ecossistêmico sem precedentes. Ou será que “tsunamis”; secas; tornados; enchentes e todos os efeitos que temos visto ao redor do Planeta não são suficientes para nos dar essa consciência?

A “CONSPIRACAO” E A REDE MUNDIAL

A principal variável que eu considero e que foi introduzida nesse processo de uma nova tomada de consciência, foi a possibilidade de interagir, em rede, utilizando a Grande Rede Mundial, a Internet. Esse, ao meu ver, representa o campo de batalha onde podemos defender e difundir uma consciencia ecologica fundamental.

Como defende o Filosofo da Informação, o Tunisiano,Dr.Pierre Levy a Rede nos propicia a oportunidade de interagir, livremente e sem filtros colocados pelo poder dominante. Assim, não apenas podemos interagir de forma a exponenciar a inteligencia e a percepcao, como podemos, de uma forma sistêmica, usar esse conhecimento como arma no serntido de expandir a nossa percepção das realidades e dos processos que nos afetam. E mais do que isso, pressionar homens em "estado" de poder, a repensar as relacoes de poder pois nada temos a ganhar com esse processo acelerado de destruicao do meio ambiente.

Dessa forma, não apenas eleva-se nosso nível de consciência, como torna-se possível canalizar todo esse conhecimento para a criação e manutenção de uma visão de “ecologia profunda” pela qual possamos “reatar” as boas relacoes e ser perdoados por Gaia, nossa mãe Terra.

Não podemos, de forma alguma, nos esquecer de que foi a Internet que determinou a eleição do primeiro Negro num pais absolutamente segregacionista, com organizações como Ku Klux Klan.

Que tal ser um “guerrilheiro” dessa REVOLUCAO?


2 comentários:

Anônimo disse...

San, meu caro.

Só pude ler com carinho seu texto hoje. Mas já começando foi preso pela citação do livro Ponto de Mutação de Fritjof Capra . Eu já tinha ouvido falar dele, inclusive no Saindo da Matrix, e você mesmo já o tinha me indicado. Acho que chegou a hora de eu procurá-lo.

E depois, ainda que não precisasse de mais motivos pra continuar lendo, fui novamente preso pela citação de Conspiração Aquariana, que estou em casa na fila para ler depois de muito procurar em cebos.

Já poderia parar ai dizendo que seus textos são mesmo sempre ricos em partilhamento. Incrivel! Mas continuei claro! :) A conexão que fez com as teorias desses autores com a situação atual, com o conceito de Gaia (do qual acedito muito) e com o que tudo - sutilmente - aplica-se a nossa vida é genial San! Na verdade, tô aqui escrevendo pra isso mesmo. Minha interação hoje é em forma de eologios! Sensacional o texto!!!!! O convite para a guerrilha está aceito!

Grande abraço meu amigo!!

Aroma Essencial disse...

Olá Sanchez,

Já gostei da abertura, afinal quem era fã de carteirinha da série Jornada nas Estrelas, adora esta chamada....rsrsr

Viajei, literalmente, pelas suas palavras. Toda esta caminhada já percorri como você. O que , na decada de 80, mais precisamente 86/87 me deu o empurrão para este entendimento foi o convite de duas amigas que em 85 me convidaram para abrir um "negócio" na área de educação. Justo eu, AI, não entendendo e não aceitando nada do modelo imposto. Conclusão...surgiu um centro de educação holistica( as duas já haviam desistido e eu fiquei sozinha com o "negócio") Estou colocando a experiência em um blog e deixando para quem quiser ler e adaptar ou melhorar as linhas propostas.

Daí surgem as informações desta época que estamos vivendo, em plena decada de 90....os visionários de plantão, que pelo visto não eram tão visionários assim.

Tivemos a oportunidade de viver um momento mágico para quem não teve medo de engendrar pelos caminhos do esotérico, já que a discussão só pairava neste nível.

Sabiamos da chegada aos meios empresáriais das metodologias antes consideradas impossíveis de serem aplicadas e que hoje tomam o dia a dia dos colaboradores das grandes empresas.

Estamos vendo muito do holistico aplicado à educação ainda como visão de negócio....e aí não funciona.

O que tenho como resultado destes anos de caminhada é que cada momento foi extremamente bem absorvido e, hoje, serve como alento e leme à visão que temos.

Tive a oportunidade de conviver com grandes humanos e sou grata por isso. Quando encontro alguem que expressa com tanta clareza esta caminhada, como você fez, vejo que a Teia se formou e está ressonando pelo planeta.

Muita Luz!

Cybele