quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

O ATO DE COMPARTILHAR

Nas intrincadas CONEXÕES OCULTAS que regem o universo, se escreve, continuamente um livro documental da vida, em forma de imagens. Muitas dessas imagens podem ser vistas, se prestamos atenção ao que nos cerca, nessa estrada que trilhamos ao longo de nossas trajetória. O curioso de estar atendo, de ser observador de tais fenômenos, é o fato de que eles criam registros permanentes no arquivo de nossas memórias. Essas memórias podem (e devem) ser compartilhadas com outras pessoas que, ao recebe-las, tambem as absorvem só que, cada qual, dentro de um processo de revelação (imediato e tambem futuro) único que contem elementos de identificação, é claro, mas tambem o resultado de um processo de construção que as temperam com suas outras memórias e vivências. Não por outra razão, o ato de compartilhar é, em verdade, o ato de presentear e habilitar-se a ser presenteado. O ser humano tem, por característica, o fato de ser simbólico, alem de fragmentado (nunca está pleno e sempre em falta, em busca de...)e é, nesse aspecto que as conexões em rede que experimentamos hoje, abrem um canal mágico de coexistência.

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